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Dezembro vermelho um diálogo sobre HIV - Sagrada Família

 

Chegamos ao último mês do ano e este por sua vez é símbolo de mais um debate sobre saúde. Popularmente conhecido como “Dezembro Vermelho”, a discussão agora traz a tona um debate sobre a conscientização e importância de falarmos do HIV.

Para os que desconhecem o HIV, traduzido da sigla em inglês VIH, significa vírus da imunodeficiência humana.

Embora este tema ainda seja um tabu e alvo de preconceito para muitas pessoas, te convidamos a conhecer abaixo mais informações.

 

HIV x Aids

Antes de mais nada é importante ter em mente que HIV é diferente de Aids. Na verdade, a Aids é uma doença resultante da manifestação do vírus, em sua maioria por falta de acompanhamento ou desconhecimento sobre a enfermidade.

De toda forma, vale lembrar que embora hajam pessoas que possam viver anos sem ter sintomas ou desenvolver a doença, isso não dispensa em nenhuma hipótese a importância do tratamento médico e seus respectivos cuidados. Até porque não ter sintomas, não significa que o HIV não pode ser transmitido.

 

Prep

Pouco conhecido ainda por parte da sociedade, a Profilaxia Pré-Exposição (Prep), consiste no uso antecipado de medicamentos, para evitar a possibilidade de infecção pelo HIV.

Embora esta seja uma solução alternativa para muitos e que venha ganhando cada vez mais espaço, vale reforçar que fazer uso do Prep não deve ser argumento para ter relações sexuais sem preservativo, isso porque o Prep auxilia na prevenção do HIV, mas não de outras IST’s, como a sífilis, por exemplo, que teve um surto no ano de 2019.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Prep é indicado para os seguintes grupos*:

  • Gays e homens que fazem sexo com homens;
  • Travestis e transexuais;
  • Trabalhadores(as) do sexo;
  • Casais sorodiferentes que, por repetidas vezes, têm relações sexuais (anais ou vaginais) sem usar camisinha ou que têm usado a PEP (Profilaxia Pós-Exposição) repetidamente, ou que apresentem infecções sexualmente transmissíveis (IST).

*Dados obtidos no site do Ministério da Saúde.

 

Tratamento

Embora ainda não haja uma “cura” para o HIV é importante reforçar que existe tratamento, com acompanhamento e medicamento gratuitos, assegurados pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). E por intermédio destes é possível levar uma vida comum e saudável.

O tratamento se faz importante, pois com os devidos cuidados, o indivíduo passa a um estágio conhecido como “não-detectável”, que é quando uma pessoa segue corretamente o tratamento com os medicamentos e já não é possível identificar essa carga viral por meio dos exames, por isso “indetectável”.

É válido esclarecer que indetectável significa que a pessoa não transmite mais o vírus por relação sexual.

 

Preconceito e depressão

Um dos grandes desafios enfrentados ainda por pessoas portadoras do vírus HIV é o preconceito praticado por uma grande parcela da sociedade.

Embora tenham ocorrido mudanças na legislação, assegurando direitos, e que debates tenham sido cada vez mais frequentes, a verdade é que o tema ainda é um tabu e tratado sem a sua devida importância.

Como consequência disso, aumentam-se os registros de casos de depressão, pois o indivíduo se sente reprimido e com sentimento de culpa por ter o vírus.

Sobre isso, é válido reforçar não somente a importância do acompanhamento médico específico, mas também de um profissional psicólogo a fim de que estes impactos sejam reduzidos.

 

Importância do exame

Não somente sobre o HIV, o exame de sorologia é de extrema importância, porque visa identificar também outras infecções sexualmente transmissíveis, como: sífilis, gonorréia, clamídia, hepatite B, herpes genital, entre outros.

Mesmo que uma grande parcela ainda tenha medo de fazer o exame e descobrir que são portadores do vírus HIV, é de total relevância fazê-lo, assim evitando complicações futuras e também uma vez que é possível tratá-lo.

 

Precisa de orientação e/ou auxílio médico? Busque por um profissional em nossa unidade hospitalar.

 

Sobre o Grupo São Francisco 

Com mais de 25 anos de história, o Grupo São Francisco é composto por uma ampla rede de hospitais, dentre eles: Hospital Sagrada Família e Hospital São Francisco.

Amparados por tecnologias de última geração e profissionais experientes e qualificados, seus centros médicos contam com serviços de: pronto-atendimento, ambulatório de ortopedia, vascular e pediatria, laboratório de análises clínicas e radiodiagnóstico, entre outros.

Além de modernidade e infraestrutura, que asseguram aos hospitais a possibilidade de atender pacientes de baixa e alta complexidade, seus centros médicos são referência em atendimento humanizado, garantindo assim segurança, conforto e rapidez no auxílio de pessoas.

Confira abaixo as informações de contato dos hospitais do Grupo São Francisco:

 Hospital Sagrada Família: 

 

Hospital São Francisco: 

 

Conteúdo: Equipe de Comunicação. Foto: Divulgação.